sábado, 21 de fevereiro de 2009

GESTÃO AMADORA, TERCEIRO SECTOR

O grande desafio hoje, dentro do ambiente volátil e competitivo que o terceiro sector está se tornando, é gerir seus agentes de forma profissional. Uma vez que quase todos eles surgem do amadorismo (ideológico) social, totalmente carente de mecanismo e ferramentas de gestão organizacional.
A evolução do terceiro sector deu-se, pela falência das políticas públicas que propiciou um enorme lacuna social que vem sendo preenchida por organizações de esfera heterogênia de estrutura organizacional, muitas vezes denominadas de Non-profits. Outro factor propulsor são as acções de responsabilidade social, onde as organizações dos outros dois sectores desenvolvem patrocínio as acções desenvolvidas pelos agentes do terceiro sector.
Por motivos como os citados acima questiono se há espaço ainda para práticas de gestão amadora dentro do terceiro sector actual, dentro dessa hiper-concorrência e oportunidade?

3 comentários:

  1. ACREDITO QUE AS ORGANIZAÇÕES EM GERAL, SEJA DE QUALQUER SECTOR, DEVEM SIM FAZER USO DE FERRAMENTAS DE GESTÃO COMO DIFERÊNCIAL CMPETITIVO.

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  2. A algum tempo penso que uma non profit deve acima de tudo a sua missão ao proposito ao qual fez a existencia da mesma então ter gestores que estejam integrados com a missão e tenham conhecimento para gerir uma non profit é mais do que necessário, parabéns pela sua iniciativa

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  3. Olá de novo, Charles,

    Concordo com você que a gestão das organizações do terceiro setor precise ser profissionalizada, principalmente acabando com idéias como, num extremo, a filantropia e, no outro, o marketing social.

    Acho que o problema por trás disso é: qual o modelo devemos usar para gerir as ONG's, então? A única possibilidade é utilizar a gestão empresarial, que foi criada para dividir a empresa em classes (e, especialmente, entre uma classe que planeja e uma classe que executa)? Devemos utilizar, por exemplo, os mecanismos de controle tão apregoados pela administração de empresas, e que não passam de controle social sobre os empregados?

    Com isso, conseguiríamos uma mudança na sociedade, tornando-a mais igualitária e livre? Ou isso ajudaria simplesmente a transformar o terceiro setor em empresas preocupadas mais com um "resultado numérico" do que com os princípios democráticos?

    Parabéns pelo blog! Esse setor está precisando muito de pessoas que reflitam sobre suas práticas.

    Abraço cordial,

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